As tradicionais festas juninas são reconhecidas como manifestação da cultura nacional. E recentemente recebeu este reconhecimento do senado federal, porém esse título o Nordeste já reconhecia e vivia a tempos.
Segundo Marcelo Lima, presidente da FUNDAP, “não há como negar a importância da festa junina, que mobiliza pessoas do sul ao norte do país, tendo no Nordeste sua maior dimensão e não esquecendo que Patos é hoje esse celeiro de cultura, durante os festejos aqui realizados, durante o seu São João''. Além das celebrações de cunho religioso e cultural, as festas juninas movimentam a economia e o turismo das regiões.
"No Nordeste, as festas juninas ganharam um vigor e uma dimensão impressionantes. Isso pode ser atestado, por exemplo, na realização de grandiosos festejos nas cidades de Campina Grande, Santa Luzia, e Patos, todas na Paraíba, de Caruaru, em Pernambuco, e de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que reúnem dezenas de milhares de pessoas a cada dia", ressalta Marcelo.
É importante ressaltar que durante todos os festejos juninos, muito da nossa história é revivida, revisitada e experimentada, através de sua musicalidade, artesanato e comidas típicas. O construtor de imagens e publicitário Patoense, Glauber Alves, esteve durante 20 anos realizando coberturas fotográfica e audiovisual para o jornais, revistas nacionais especializadas em Cultura e para a Prefeitura de Patos, e diz: ficou claro para mim e para os sertanejos que esse momento junino sempre foi e será uma forma de reanimar a Cultura e o calor humano da nossa gente. Me sinto feliz em ter eternizado através de meu trabalho, momentos que constroem a história de Patos, seus festejos e minha própria história”.
O sanfoneiro e cantor, Gustavinho, como é mais conhecido, fala da representatividade que tem o forró e sua importância musical para esse momento. “É a sanfona, é o triângulo, e zabumba. Esse trio é indispensável e toca qualquer um que ama o forró e essa época junina. Quem já subiu num terreiro lotado, quem já tocou pra gente que ama forró sabe que não tem emoção maior. Forró é vida e eu amo fazer isso”, diz o sanfoneiro.
Em meio a pandemia, esse será o terceiro ano que tanto os Patoenses e o Brasil não viverá os momentos tão representativos de nossa cultura junina. Celebraremos em casa e com a segurança e saúde que todos precisam. Mas claro que é possível alegrar-se e viver sim, um feliz São João!!!
Fonte: Agência Senado
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