No dia 28 de agosto de 1985, a lei nº 7.352 foi instituída no Brasil, colocando no calendário o Dia Nacional do Voluntariado. A data é festejada anualmente desde então, e marca a importância da solidariedade e do trabalho voluntário à sociedade.
“Eu acho que ele [o Dia Nacional do Voluntariado] tem um significado mais amplo, porque fala da causa, fala de projetos e de programas a partir do momento que fala do voluntariado”, diz Conceição Campelo, psicopedagoga e representante da APAE em Patos. A associação sempre contou com voluntários e hoje não é diferente. Muito do trabalho desenvolvido é executado com a ajuda de voluntários, diz ela.
Conceição ressalta que as organizações devem aproveitar datas como essa para celebrar, reconhecer e fortalecer o trabalho das equipes.
“Uma organização da sociedade civil que tem um programa de voluntariado tem esse compromisso de cuidar deles, de criar oportunidades, de observar metas, de celebrar os resultados alcançados, de formá-los e treiná-los para que eles atuem da melhor forma possível”, destaca Lielma, representante do Centro Semear.
A representante afirma que o trabalho voluntário vem sendo cada vez mais valorizado no Brasil, principalmente após o decreto de lei nº 9.608 de 1998, que deixou ainda mais claro o papel e a importância do voluntariado dentro das organizações
O Centro Semear, Organização Não Governamental (ONG), atua no Médio Sertão da Paraíba, desenvolvendo ações de inclusão social, por meio de projetos e atividades junto aos agricultores, familiares camponeses, além de comunidades tradicionais e juventude. A entidade conta com importante apoio de voluntários e voluntárias, contribuindo para que tenhamos uma sociedade mais justa e inclusiva.
Além da legislação, a área também tem se fortalecido por meio do mundo corporativo. “As empresas estão incentivando seus colaboradores e facilitando para que eles pratiquem o voluntariado, que é a prática do voluntariado corporativo ou voluntariado empresarial”, afirma Tereza Vitória, gerente de marketing do Grupo Guedes.
O reconhecimento do voluntário nos ambientes educativos e universitários também está crescendo. Vitória diz que, cada vez mais, a prática tem sido vista como uma formação, ou seja, o voluntariado forma crianças, adolescentes e jovens à vida cidadã e solidária. Ela ainda conta sobre suas experiências, onde nas ações realizadas pelo grupo, sempre faz questão de está presente e participar de forma ativa.
Nesse sentido, o voluntariado não é só a prestação de um serviço gratuito, mas uma forma de ser solidário e contribuir com realidades distintas e urgentes. O que a gente percebe é que não são crises, não são situações emergenciais, não são conflitos que afastam as pessoas. Quem quer fazer o bem encontra uma forma de fazer. E se serve a dica: SEJA VOLUNTÁRIO, SEJA VOLUNTÁRIA.
Até a próxima!!
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